domingo, 30 de janeiro de 2011

Meu mundo é uma mentira.

Me faça perder o controle enquanto nossos corpos estão derretendo.
Tire todo o meu ar  e faça me sentir viva, porque eu preciso disso nessa história feita de mentiras.
Você não tem culpa, fui me enganando sozinha, minha realidade é tão dura que talvez eu tivesse que ir me enganando, inventei uma realidade que não é, queria que fosse, tenho desejado tão pouco.
É essa solidão que sinto, foi isso, me impressiona a forma como endureci.
Gosto muito de você, de um jeito proibido, que não era pra ser, os planos saíram errado, até então você era uma pessoa qualquer. 
Não vou dizer adeus se não consigo esquecer.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Eu não esqueci.

Doeu tanto que quando chegou ao ponto de ser insuportável criou anestesia própria, ainda te amo com a mesma intensidade, apenas tento na rotina dos meus dias conseguir manter todo esse sentimento guardados de um jeito ameno pra que eu possa seguir em frente.
Meu medo é de conseguir te apagar, apesar de ter certeza que isso não é possível.
Seria como se uma parte de mim fosse embora junto, você ocupa esse lugar há tanto tempo, a mínima possibilidade que isso possa cicatrizar me assusta, levaria o resto de mim.
Nunca conseguiria te fazer entender como você se tornou minha vida, até porque nem eu mesma sei, já desisti de entender.
Queria conseguir te pedir pra estar sempre por perto, apenas pra eu te observar, como sempre foi.
Você não  vai mudar pra dizer que isso vai passar.
Você esqueceu de voltar.
Eu não esqueci de te esperar.